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Análise do filme Jogo Perverso (1989)

É o típico filme que divide opiniões. Uns gostaram da idéia da então atriz de filmes de terror ou comédias, Jamie Lee Curtis, protagonizar um filme policial, enquanto já outros sentiram falta de uma figura masculina carregada de testosterona.
  • Categoria: Critica de Filmes
  • Publicação: 04/02/2025 14:39
  • Autor: Ítalo Morelli Junior
Com boa direção de Kathryn Bigelow (Caçadores de Emoção) e ótimas atuações de Jamie Lee Curtis e Ron Silver, a bem da verdade, este Jogo Perverso parece uma versão policial de Halloween (1978), clássico do terror estrelado pela própria Jamie Lee Curtis, que se transformou numa das mais longas franquias do gênero. 
O saudoso Ron Silver também está ótimo como o psicopata pra lá de sinistro obcecado pela policial Megan Turner (Jamie Lee, linda e muito bem), com quem pratica o sádico joguinho de aproximação, manipulação e perseguição, inserindo elementos psicológicos a exemplo do anterior Dragão Vermelho/Caçadores Assassinos (1986), prequela de O Silêncio dos Inocentes, de 1991.
O legal do roteiro é que desde o início já sabemos quem é o vilão da história e a protagonista não tarda a descobrir. Isso não atravanca a história e o desenrolar é satisfatório.
Levando em consideração de que se trata de um filme policial estadunidense padrão da década de 80, o resultado final é bom até demais, superando até outros no mesmo estilo estrelado pelos durões habituais da época.
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