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SEMANA DO CINEMA NACIONAL CONFIRA AS PRODUÇOES MAIS VISTAS PELO PÚBLICO

Ranking revela os filmes brasileiros mais assistidos da história
  • Categoria: Cinema
  • Publicação: 17/06/2025 15:15
  • Autor: redação
Durante a Semana do Cinema Nacional a Agência Nacional do Cinema (Ancine), divulgou um levantamento inédito que aponta as dez produções brasileiras mais vistas nas salas de cinema do país. O ranking abrange títulos lançados entre os anos 1970 e 2024 e já conta com a presença do sucesso recente “Ainda Estou Aqui”, que estreou este ano e conquistou lugar entre os maiores da história.

A seguir, conheça as dez obras nacionais que mais levaram brasileiros aos cinemas:

1º - Nada a Perder (2018) — 12,1 milhões de espectadores
A cinebiografia do bispo Edir Macedo lidera o ranking. Estrelado por Petrônio Gontijo, o longa estreou em março de 2018 e atingiu a marca impressionante de 12.184.373 ingressos vendidos. O filme retrata a trajetória do líder religioso e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus.

2º - Os Dez Mandamentos – O Filme (2016) — 11,3 milhões de espectadores
Inspirado na novela homônima da TV Record, o longa traz a saga bíblica de Moisés, vivido por Guilherme Winter, na condução do povo hebreu rumo à liberdade. O elenco também conta com Sergio Marone, Paulo Gorgulho e Vera Zimmermann.

3º - Tropa de Elite 2 (2010) — 11,1 milhões de espectadores
Sequência do sucesso de 2007, o filme dirigido por José Padilha mostra o Capitão Nascimento, agora promovido a tenente-coronel, enfrentando a corrupção sistêmica nas instituições públicas. Estrelado por Wagner Moura, o longa foi, por anos, o filme nacional de maior público.

4º - Minha Mãe é uma Peça 3 (2019) — 10,9 milhões de espectadores
Último capítulo da trilogia criada por Paulo Gustavo, o filme acompanha Dona Hermínia ao lidar com a chegada de um neto e o casamento do filho. A comédia emocionou o público e se tornou uma das maiores bilheteiras do cinema nacional contemporâneo.

5º - Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976) — 10,7 milhões de espectadores
Clássico baseado na obra de Jorge Amado, o filme protagonizado por Sônia Braga, José Wilker e Mauro Mendonça narra o dilema amoroso de uma mulher entre o marido falecido — que reaparece em espírito — e o novo companheiro. Foi a maior bilheteria do cinema brasileiro por mais de três décadas.

6º - Minha Mãe é uma Peça 2 (2016) — 9,2 milhões de espectadores
Na segunda parte da saga de Dona Hermínia, a personagem encara novas fases da vida e a fama, ao apresentar um programa de televisão. O carisma de Paulo Gustavo e o humor familiar seguiram conquistando multidões.

7º - A Dama do Lotação (1978) — 6,5 milhões de espectadores
Baseado em conto de Nelson Rodrigues, o drama estrelado por Sônia Braga retrata a história de Solange, mulher que, após sofrer violência doméstica, passa a buscar relações fugazes com desconhecidos nos ônibus da cidade. O filme também conta com Nuno Leal Maia e Paulo César Pereio.

8º - Se Eu Fosse Você 2 (2009) — 6,1 milhões de espectadores
A comédia estrelada por Tony Ramos e Glória Pires volta a explorar a troca de corpos entre um casal às vésperas do divórcio. O segundo filme da franquia teve desempenho superior ao primeiro e cativou o público com seu humor leve e situações inusitadas.

9º - Ainda Estou Aqui (2024) — 5,8 milhões de espectadores
Dirigido por Walter Salles, o drama histórico narra a trajetória de Eunice Paiva (interpretada por Fernanda Torres) na busca por justiça após o desaparecimento do marido durante a ditadura militar. Vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional em 2025, o longa já figura entre os maiores sucessos de bilheteria do cinema nacional.

10º - O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão (1977) — 5,7 milhões de espectadores
O humor clássico dos Trapalhões segue vivo no imaginário brasileiro. Neste filme, Didi, Dedé, Mussum e Zacarias embarcam em uma aventura inspirada na obra de H. Rider Haggard. Trata-se da produção de maior público dentro da vasta filmografia do quarteto cômico.

O levantamento reafirma o impacto cultural do cinema nacional ao longo das décadas e celebra tanto os clássicos imortais quanto os novos fenômenos de público.
fonte:Gshow.globo.com