Análise do filme " Os Sete de Chicago" (2020)
- Categoria: Critica de Filmes
- Publicação: 21/09/2025 17:03
- Autor: Alexandre Barros

Os Sete de Chicago (2020)
Dirigido por Aaron Sorkin
Elenco Principal: Eddie Redmayne · Tom Hayden ; Alex Sharp · Rennie Davis ;
Sacha Baron Cohen · Abbie Hoffman ; Jeremy Strong · Jerry Rubin ; John Carroll
Lynch.
Um protesto, que era para ser pacífico, contra a guerra do Vietnã em Chicago, durante a convenção do partido democrata no ano de 1968, se transformou em um confronto violento com a polícia. No ano seguinte, sete pessoas foram acusadas de conspiração pelo governo federal dos Estados Unidos, num dos julgamentos mais bizarros da história.
Produção Netflix, baseada neste inacreditável episódio verídico, conta um ótimo roteiro, direção competente e com um elenco recheado e com ótimas atuações. O longa se divide em dois momentos, um mostrando o julgamento e o outro contando como uma manifestação pacífica transformou-se num confronto violento e sangrento, porém interligados com precisão através de uma edição e montagem espetaculares.
O filme já começa muito bem, apresentando os réus, são eles ativistas, lideres de movimentos sociais que de forma "peculiar" foram escolhidos como os culpados pelo conflito.
Muito inteligente a decisão de concentrar no juiz Julius Hoffman, interpretado brilhantemente pelo veterano Frank Langella, toda a parcialidade, abuso de poder, racismo, preconceito e manipulação do corrompido sistema de poderes americanos.
As ações que culminaram no confronto são contadas por quatro pontos de vista diferentes: Por depoimentos no julgamento, flashbacks, stand up de um dos ativistas acusados e gravações reais da época, muito bem encaixados e agregando muito dinamismo a narrativa. Já no julgamento, acompanhamos perplexos com as decisões absurdas do juiz, que causam revolta e indignação, chegando a gerar desconforto e constrangimento no próprio promotor do caso.
"Os Sete de Chicago" é um grande filme, tipo "cinemão", e apesar de narrar fatos ocorridos em 1968, não por acaso, é extremamente atual, e consegue equilibrar momentos dramáticos, cômicos e sombrios, e escancara a fragilidade da democracia americana, em um julgamento absurdo, com motivações claramente políticas, contudo, um final apoteótico deixa um clima de otimismo e esperança em nossos corações.
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