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Amanhã, 18 de outubro, as ruas dos Estados Unidos vão se encher de manifestantes novamente, em resposta ao claro autoritarismo do presidente Donald Trump.

  • Categoria: Politica e Sociais
  • Publicação: 17/10/2025 15:12
  • Autor: Ricardo Lessa

Em 14 de junho, os protestos se espalharam pelas ruas de várias cidades, enquanto Trump promovia uma homenagem ao exército americano. Uma busca de aliança entre o executivo e os militares de péssima lembrança para nós latino-americanos.
Com o lema "No Kings", os americanos lembram porque o país foi criado, contra a monarquia britânica e em repulsa à concentração de poder em um homem só.
Os saudosos da monarquia, aqui e em todo mundo, querem explicar que o autoritarismo de Trump e seus imitadores em todo o mundo, são diferentes das monarquias existentes.
Claro,  são  monarquias, fora as dos países do Oriente Médio, que já foram enquadradas pelas Constituições, ou seja por parlamentos eleitos pela população. Ou seja, viraram monarquias sem poder efetivo, apenas representativo. Ainda que caro e cenográfico.
Bem sacado o slogan "No Kings", porque ser é rei é tudo que deseja um aspirante a ditador.  Com poder de nomear seus familiares e amigos, sem se importar com incômodos judiciais ou legislativos.
Os monarquistas saudosos gostam de lembrar de exemplos benevolentes dos monarcas. No Brasil sabemos  bem como foi benévola a convivência da aristocracia Bragança com os latifundiários escravistas. Como resistiu o  português João, e os Pedros seguintes às pressões antiescravistas, externas e internas. 
A República e seu lema "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" ainda é uma utopia a ser alcançada.  Mas que vale a pena ser buscada. No Kings!