Na última terça-feira (21), o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro recomendou o arquivamento da queixa-crime movida pelo Partido dos Trabalhadores (PT) contra a cantora e influenciadora Jordana Gleise de Jesus Menezes, mais conhecida como Jojo Todynho.

A ação havia sido apresentada pelo partido após declarações da artista, que afirmou ter recebido uma oferta de R$ 1,5 milhão para apoiar a campanha do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva durante as eleições de 2022. O PT alegava crime de difamação e pedia responsabilização penal da cantora.

Em sua manifestação, o Ministério Público concluiu não haver elementos suficientes para o prosseguimento da ação. Segundo o parecer, a fala de Jojo foi genérica e não indicou nomes ou agentes específicos que teriam feito a suposta proposta, o que inviabiliza a caracterização do crime apontado na queixa.

O processo chegou a ter uma audiência de conciliação no dia 18 de setembro, quando a artista recusou a proposta de retratação feita pelo partido e apresentou uma contraproposta, que não foi aceita. Após o impasse, o MPRJ solicitou vista do caso e, posteriormente, emitiu o parecer pelo arquivamento.

Com a recomendação do Ministério Público, cabe agora à Justiça do Rio de Janeiro decidir se acata o pedido de arquivamento ou se mantém o andamento da ação. Até o momento, não há decisão