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Análise "Nova York - Terra de Ninguém"

  • Categoria: Critica de Filmes
  • Publicação: 16/05/2025 01:41
  • Autor: Givaldo Dias
Após a morte de um companheiro de guerra, Mitch, um ex-soldado do Vietnã utiliza sua habilidade com armas para sitiar o Central Park, em Nova Iorque, em protesto contra a indiferença do governo em relação aos veteranos de guerra tornando o lugar uma zona de guerra.  Essa produção para a Tv fez um relativo sucesso quando foi exibido diversas vezes na Globo. Infelizmente nunca foi lançado em DVD em canto nenhum apenas em VHS pela Abril Vídeo, na net encontra-se disponível uma versão de qualidade boa ripada de Tv.

“Nova York- Terra de Ninguém” parece uma mistura de “V de Vingança” com “Rambo- Programado para Matar”, Mitch não quer ferir ninguém, apenas ser ouvido e chamar a atenção da cidade para os problemas que a mídia não dá o valor merecido, sua revolta inicia quando seu amigo comete suicídio e deixa para Mitch seus planos e armamentos necessários para tomar o parque, Mitch então põe em prática a ação e afirma que ficará sozinho no lugar por 72 horas, até a noite de comemoração do dia dos veteranos,  a polícia e o vice-prefeito não aceitam e declaram guerra direta contra Mitch, que se vê numa situação mais complicada do que ele imaginava que enfrentaria.

Mitch, embora seja um ex-combatente, quer resolver tudo pacificamente, mesmo estando em pressão psicológica por todos os lados, seu casamento está em crise e perdeu seu emprego, no meio desse campo minado uma jornalista decide se arriscar para fazer uma reportagem exclusiva. O relógio está correndo e Mitch e a jornalista se encontram no mesmo lado e agora correm um risco maior ainda a cada minuto que passa.

Esse ótimo e esquecido drama de ação com boa dose de suspense possui várias semelhanças na história com “V de Vingança” e “Rambo”,mas possui sua própria identidade, Tommy Lee Jones ainda não muito conhecido e já demonstrando ser um ótimo ator que equilibra bem momentos mais dramáticos intercalando com cenas de pura ação. No elenco ainda temos Yaphett Kotto e Helen Shaver. Recomendado, vale a pena lembrar ou relembrar.