Mercado deve ultrapassar US$ 100 bilhões até 2027 e já atrai jovens lideranças brasileiras com visão inovadora

O mercado global de medicamentos injetáveis deve ultrapassar US$ 100 bilhões até 2027. O crescimento é impulsionado pela busca por terapias personalizadas, pelo aumento dos procedimentos estéticos e pela necessidade de tratamentos com rápida absorção, características que tornam o segmento um dos mais dinâmicos da indústria farmacêutica.

Os injetáveis vêm ganhando espaço não apenas pela eficácia, mas também pela amplitude de aplicações. Estão presentes em áreas como oncologia, endocrinologia, imunologia e medicina estética, atendendo desde pacientes que necessitam de tratamentos complexos até pessoas que buscam soluções de bem-estar. Além disso, a precisão no controle de dosagens e a velocidade na resposta terapêutica reforçam o papel central dessa modalidade no futuro da saúde.

Apesar desse cenário promissor, a América Latina enfrenta barreiras estruturais. A concentração da produção em poucos polos industriais e a dependência de insumos importados dificultam a competitividade da região frente a mercados consolidados da Europa, Estados Unidos e Ásia. Questões regulatórias, custos logísticos elevados e gargalos de infraestrutura também limitam a expansão de novos players, tornando o avanço regional mais lento e desigual.

Nesse contexto, iniciativas que unem experiência clínica, inovação tecnológica e estratégias de comunicação têm buscado romper barreiras. Especialistas defendem que a diversificação da produção e a formação de ecossistemas de pesquisa e desenvolvimento são essenciais para reduzir a dependência externa e ampliar a participação latino-americana nesse mercado em ascensão.

“O setor está vivendo um momento de transformação acelerada. A combinação de ciência, tecnologia e uma linguagem acessível ao público mostra que é possível ampliar o impacto e levar soluções de saúde de forma mais estratégica”, aponta a farmacêutica brasileira Unikka Pharma, destacando a importância de aproximar inovação científica da comunicação com a sociedade.

A empresa também enfatiza que a relação com o público exige novas formas de diálogo, capazes de conectar saúde, performance e inovação de maneira transparente. Essa abordagem reflete um esforço de tornar o segmento mais compreensível e próximo das necessidades reais da população.