Olá a todos. Como prometido, trouxe mais uma análise. Eu fiz uma Live no meu canal (Psicóloga no Cinema) e falei justamente desse filme. Mas antes de começar a falar sobre a trama, quero dividir com vocês algumas coisas. 

Em 1992, eu tinha 17 anos e não podia alugar esse filme. Naquela época, ainda existia muitas locadoras e eu era sócia de umas três locadoras. E como eu era bastante conhecida nelas, todos sabiam que eu era menor de idade de idade. Pensem em uma adolescente ansiosa (Eu mesma). Pensem em alguém que contava os dias para fazer 18 anos... Aí o que eu tive que fazer? Para não enfartar ou algo parecido, pedi para o meu irmão que é mais velho para alugar para mim. E eu me lembro de quando finalmente, meu brother me entregou a sacola. Era como se fosse uma mistura de dia de Natal para as crianças. 

Confesso que fui assistir como se realmente fosse uma criança ganhando um doce ou um pirulito. Eu vi esse filme pela primeira vez sem ao menos piscar. Quanto mais fazer qualquer outra coisa. É claro, que eu revi várias vezes e até mesmo cheguei a gravar em VHS. Eu continuo gostando muito do filme, porém é lógico que eu não vejo com a mesma intensidade ou ansiedade. 

O filme começa de uma forma intensa. Um ex-astro de rock, Johnny Boz é brutalmente assassinado com uma picareta de gelo. E a principal suspeita se torna Catherine Tramell. (Sharon Stone no auge da beleza). Além de ser linda, inteligente, e é escritora e se formou também em Psicologia. E a bela mulher adora escrever policiais, suspense com uma boa dose de crime. 

E por que essa bela escritora acabou se tornando a principal suspeita? Além de ser a namorada do cara que morreu, havia descrito com detalhes uma cena idêntica com a cena do crime. Surge então Nick Curran (Michael Douglas), um detetive que foi designado a descobrir quem é o verdadeiro assassino. 

Nick é um ótimo detetive, mas tem um passado conturbado. Ele luta com o álcool e a sua impulsividade e agressividade. E quando, ele vê Catherine fica imediatamente fascinado e de certa forma, perturbado. 

Catherine é uma mulher fria, não demonstra sentimento algum de culpa, empatia. Ela é extremamente sensual e sedutora. Está sempre pronta para fazer sexo tanto com homens quanto com mulher. Manipuladora ao extremo. Narcisista ao máximo também. Ela lembra e muito das femmes fatales dos filmes noirs da década de 1940. Se Alfred Hithcock estivesse vivo, a personagem seria uma de suas favoritas. 

A trilha sonora é excelente e a mistura de suspense com erotismo está na medida certa. É um tipo de filme que te prende desde o início. Qual foi o maior erro de Nick? Achar que conseguiria se envolver com Catherine sem cair em suas teias. E em suas provocações. Além de ser narcisista, ela parecia ser uma Psicopata com um senso de aventura muito grande. 

E não podemos nos esquecer da cena épica das cruzadas de pernas. Essa cena foi repetida várias vezes em tantos outros filmes. E pensar que a atriz Sharon Stone estava sem calcinha. E disse que não sabia que a cena iria ficar daquele jeito. Enfim é excelente. Tudo se encaixa perfeitamente. A minha nota? Talvez 9,0. 

Enfim, é um excelente suspense erótico. E eu recomendo a todos. Um dos melhores filmes da Sharon Stone e de filmes considerados eróticos. Eu espero que todos tenham gostado. Se quiserem comentar algo, fique a vontade. Eu vou ficar por aqui, mas amanhã tem mais. Um abraço a todos.