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Análise do filme Marcado Para Morrer (1995)

  • Categoria: Critica de Filmes
  • Publicação: 02/11/2025 12:26
  • Autor: Givaldo Dias

Marcado Para Morrer (1995)

Diretor: J. F. Lawton
Elenco Principal: Christopher Lambert, John Lone, e Joan Chen

    Paul Racine (Christopher Lambert) é um executivo americano de uma firma de computadores que está em Tóquio em uma viagem de negócios. À noite, quando estava em um bar, Paul conhece Kirina (Joan Chen), uma bela e misteriosa mulher. Paul paga uma bebida para ela, uma coisa leva a outra e eles terminam passando a noite juntos. Entretanto, quando Paul volta ao quarto dela para devolver as chaves do quarto do hotel que, por esquecimento, tinham ficado com ele, descobre que Kirina está sendo assassinada por Kinjo (John Lone), o mestre de uma seita de sanguinários ninjas. Kinjo tinha dito a Kirina que ninguém podia ver seu rosto e continuar vivo e assim, quando Paul testemunha a execução de Kirina e vê o rosto que Kinjo escondia por trás da máscara, ele se torna um homem marcado para morrer.

    Embora a sinopse acima entregue, na época do lançamento em VHS, "Marcado Para Morrer" não revelava absolutamente na sinopse da capa e nem no pôster que se tratava de um filme de ninja, então foi uma excelente surpresa pra mim (mesmo na mini resenha publicada na SET não especificava isso,nem no trailer que sabiamente editou cenas de combates aleatórios mas sem demonstrar que eram ninjas).

    Uma vez Highlander, sempre Highlander, pois Lambert consegue graças a magia do roteiro aprender a arte do kenjutsu em poucas horas e com um professor bem inesperado. Repleto de furos, mas ainda assim extremamente divertido e com ótimas sequências de ação é um daqueles filmes que posso abrir exceções caso eu saiba que vai passar na Tv e assisto sempre que surge uma oportunidade.

    O filme só peca em seu ato final com uma resolução ultra-hiper-mega-extremamente forçada, onde nem mesmo toda técnica do Highlander em seu curso veloz de ninja por correspondência conseguiria ser eficaz da maneira que foi, mas que se dane, o filme é divertido demais e isso é o que importa.    

    A já icônica sequência dentro do trem bala é uma das melhores e mais sangrentas já realizadas em um filme de ninja de produção ocidental. Vale muito a pena, nem que seja pra se distrair com as decisões altamente surtadas do roteiro.

    Diversão mais do que garantida.